terça-feira, 4 de março de 2008

- Eu quero o meu pai... dizes tu entre lágrimas e soluços, entre mágoas e birras, entre o papel de vítima e o de agressor. Desconheces o poder destrutivo que essa frase tem sobre mim… Quando a dizes, sinto todo o meu mundo ruir, sinto debaixo dos meus pés um buraco enorme que me engole de uma só vez, sinto que o Sol explodiu e que apenas me rodeia a mais negra escuridão. Não gosto de te ver chorar, não gosto de te ver triste, fico triste quando estas, Quando dizes que queres o teu pai lembras-me o quanto eu falhei nas minhas escolhas, nada posso fazer para emendar , o passado esta lá atrás bem longe… O que posso fazer agora é construir um castelo cheio de coisas boas e garantir-te que eu estarei sempre aqui para secar as tuas lágrimas, acariciar o teu rosto, limpar as tuas feridas, eu estarei sempre perto de ti. És tão pequena e ao mesmo tempo tão crescida, sei que o tempo iras compreender tudo, agora sei que tal compreensão esta fora do teu alcance, pois gostavas de “ser” como os teus coleguinhas, e não compreendes o porque não… Crescer nem sempre é fácil e risonho….

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