quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Desculpa lá a minha ousadia, Pai Natal.

Sabes Pai natal começo a achar-te cada Natal mais estranho...
E não estou a falar do teu aspecto, pois esse mantém-se igual de ano para ano, deves gastar uma pipa de massa em plásticas… aposto que utilizas a mesma clínica que o Castelo Branco...
Desculpa lá a minha ousadia ou o mau feitio da minha parte, mas Pai Natal tu és um bocado abixanado, com esse fatinho vermelho, com botas pretas de cano alto e luvinhas brancas, não há outro nome que me venha à memória alem desse… é estranho muito estranho… além do mais é muito suspeito o que tu fazes com as criancinhas.
És suspeito, pronto… primeiro alicias a pequenada com presentes e em menos de nada já as estás a sentar no teu colo.
Sim, eu não sei se faria melhor, até porque há umas quantas que apetece sentá-las no colo mas de rabinho virado para a lua e enchê-lo de palmada. Pelo menos nisso admiro-te: na paciência.
E depois… cadê a Mãe Natal?
Alguma vez alguém viu a Mãe Natal???
Não, pois não… ora ai está as minhas suspeitas confirmam-se, mas como raio tu ocupas o teu tempo o ano inteiro, se nem uma companhia feminina tens??
Pensando bem, até sei porque é que vens todos os anos com o teu ho-ho-ho… é natural.
Ninguém se lembra de ti o ano inteiro e depois vens com esse riso cínico de como quem diz: sentiram a minha falta, não foi?
Não chorem mais, eu cheguei.
Se fosses pelo menos um daqueles Pai Natal calendário Pirelli mas versão masculina...
E já se torna uma chatice apareceres todos os anos quando já está mais que visto que já devias pousar as botas. Reformares-te, sabes? Tens que idade? Nem tu deves saber, já que ninguém te conhece pai ou mãe, como podes saber quando nasceste? Talvez venham daí todos os teus traumas.
E convém dizer-te que só por tua causa, gasto um horror de dinheiro. Se fôssemos na cantiga de que o Natal é quando um homem quer, estava eu bem fo****.
Mas claro que tu pouco ou nada queres saber disso… deixaste-te estar aí na tua lareira o ano inteiro, as escravas das renas é que se matam a trabalhar… e tu, que nem menino Jesus, no sofá estendido, no sofá deitado… só assim se pode chegar a esse estado barrigudo a que tu chegaste. Pobre Rodolfo… nem sei como é que ele te aguenta... Mas adiante…
Quero dizer-te que este ano não te venho pedir nada. Até porque já me provaste que não és capaz de realizar qualquer desejo meu, se não fosse eu a realiza-los estava bem lixadinha da vida. Realmente não sei o que é que tu tens contra mim, pois a minha amiga quando te mandou um postal a dois anos a fazer um pedido, tu atendeste-a logo e em triplicado… mas que raio… não me digas que não tinhas a certeza da morada e pelo sim pelo não enviaste três vezes em embalagens diferentes….
Mas bem, o que te quero dizer é que gozes muito bem este teu último ano de mandato.
No próximo ano, quem vai concorrer à presidência sou eu… desde que haja uma cláusula que me permita continuar a viver no meu país e é se me querem ainda viva até ao ano seguinte.
Quando me aplico, sou boa , mas mesmo, mesmo boa, naquilo que faço.
Vou concorrer às eleições. E mais: vou ganhar… que eu não faço a coisa por menos. Foi um prazer conhecer-te… sempre me fizeste rir umas quantas vezes. Ahhh e nas mudanças, podes levar a roupa… ela não me serve de qualquer maneira…
Estou tão entusiasmada… podes aproveitar e ir avisando as criancinhas que no próximo ano têm que escrever: Querida Mãe Natal… vai ser giro, não vai?
Quer dizer, se calhar tu não vais achar muita graça, mas é para estares no meu lugar uma vez na vida.
E até vais gostar, palavra de Borboleta.
Vais ver que vou ser uma Mãe Natal à altura desse trono…

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Livre

Respiro fundo… Bem fundo… Hoje sinto-me livre, somente hoje e neste instante. Somente hoje porque o amanhã eu não conheço, e não sei se me voltara a aprisionar. Sinto o cheiro do mar a invadir os meus pulmões, o vento a brincar com o meu cabelo. A agua a gelar os meus pés, tenho frio, mas não me importo, porque aqui a beira-mar me sinto livre. Penso em tudo o que deixo, e sinto que não deixo nada, afinal tudo se resume a está mala comigo trago, tantos anos resumidos a uma mala, incrível não é? Como um passado cabe aqui dentro, chego a conclusão que afinal não havia nada importante a acompanhar-me este tempo todo, e isso faz-me sentir só, extremamente só. Tento alcançar um raio de sol, mas hoje sei que ele não vai brilhar. Hoje o tempo está como eu gosto, cinzento, soprando uma brisa forte que me faz sonhar, sonhar que me vai levar para outro lugar. Para onde não sei ainda, não tive tempo de pensar para onde me irei levar, estive demasiado ocupada a pensar em como me sinto bem assim livre. A alma quase me parece sair do corpo para com o vento dançar… Quem sabe se um navio aqui atracar eu não embarcarei numa viagem. Ou quem sabe não poderei voar nas asas de um pássaro qualquer. Por enquanto deixo-me bailar ao som do vento, deixo a agua lavar o meu pensamento. Por enquanto vou aqui ficar e sonhar que sou livre. Sonhar que sou vento, que sou areia, que sou o mar, que sou um pássaro que pode voar.
(Uma mera ilustração a imagem)

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Incrivelmente estúpido.

Bem eu todos os meses compro a revista Happy Woman, porque gosto de rir a gargalhada com os temas e com os depoimentos. Se são verídicos ou não eu não faço ideia, mas que me divertem bastante lá isso divertem mesmo. Mas a deste mesmo deixou-me a modos que chocada, pelo menos um dos temas. Quando comecei a ler até achei que deveria ser brincadeira e que não era possível de maneira nenhuma este artigo ser verídico, mas hoje com mais tempos pus-me aqui a pesquisar na Net e quanto mais pesquiso mais incrédula fico.
O tema é o seguinte: Ser mãe a brincar.
E o artigo começa assim. Sentada na relva de um jardim londrino, desfruto de umas das últimas tardes de sol antes da chegada do Outono. Entre pessoas a fazer jogging ou a patinar e casais a namorar, avisto um grupo de jovens mulheres com os filhos, as crianças correm de um lado para o outro, enquanto elas, sentadas num banco, parecem aproveitar para alguns momentos de conversa. No grupo há uma mulher que chama a minha atenção. Não por ter no colo um bebé muito pequeno, que parece adormecido, mas pelo facto de parecer ausente daquela tarde animada de sábado. A minha curiosidade obriga-me a ficar mais atenta. Estranho o facto de nenhuma das crianças, sempre que se aproxima das mães, se inclinar para espreitar o bebé e também noto que nenhuma das mulheres parece muito atenta a ela. A conversa entre o grupo contínua animada e as gargalhadas vão subindo de tom, o que me faz antever que o bebe acorde com o barulho e a confusão. Mas não. Permanece, aparentemente adormecido, no colo daquela que imagino ser a sua mãe. Com a chegada da minha amiga, desvio a minha atenção. Parte de mim, porém não consegue deixar de estar atenta para os movimentos do grupo. Pelo canto do olho vejo as outras mulheres a chamarem os filhos, que continuam a brincar alegremente, e a prepararem-se para abandonar o parque. A mulher sentada com o bebé no colo levanta-se, tira uma manta de um saco e aconchega o bebé, que continua sem fazer qualquer movimento. Partilho a minha curiosidade com a minha amiga, que rapidamente percebe uma realidade à qual eu nunca chegaria, pois para mim era totalmente desconhecida até aquele momento. Aquela mulher não tinha no seu colo um bebé real, mas sim um Reborn Baby… Os Reborn são bebés que não crescem, não choram, não mamam. Não tê, cólicas, não ficam doentes, não precisam de educação, nem dão trabalho. Desvantagem: não são reais! Estes bebés simulam o batimento cardíaco, a respiração e até têm o peso aproximado de um recém-nascido. O realismo é conseguido a partir de diferentes técnicas de pintura e coloração, para imitar a pele de um recém-nascido humano. Os bebés são feitos um a um. Estes bebés estão a venda na Internet, não passam de bonecos, mas o seu realismo impressiona. O preço varia entre os seiscentos e os quatro mil euros, da encomenda a chegada do bebé a casa, a futura «mãe» tem de esperar no mínimo 30 dias. Site: http://www.reborn-baby.com/ .
E quem compra um bebé desses? Descubro que a maioria das clientes é constituída por mulheres que preenchem um vazio, procuram descobrir o que é ser mãe e avós que sentem saudades dos seus netos na fase mais precoce da infância Vou a procura de respostas e encontro-as rapidamente. O psicanalista Edson Saggese, que já estudou o fenómeno dos bebés Reborn, não têm dúvidas em defender que há maneiras mais produtivas de canalizar a dor provocada por uma ausência ou por alguma carência afectiva, como cuidar de crianças carenciadas. «As pessoas hoje tendem a procurar num espaço muito privado essa satisfação, que pode ser guardada ou descartada com uma boneca. Os relacionamentos exigem um compromisso maior.» Na realidade, os bebés Reborn são uma possibilidade de fantasiar para os adultos. Ao darem-lhes nomes, vestirem-nos e decorarem-lhes quartos, as pessoas distraem-se e simulam a existência de uma vida no meio familiar.
TESTEMUNHOS Em são Paulo, Cristina, empresária de 34 anos, prepara a família para a chegada do segundo filho bebé Reborn. O primeiro foi um presente para a filha de 9 anos, mas a empresaria não resistiu á ternura do bebé Reborn e acabou desfrutando dele mais do que a filha. «Comprei-lhe muitas roupinhas e até acessórios. Para mim é terapêutico abraçar aquele bebé, já que não posso voltar a ser mãe. Agora, um ano depois de adoptarmos o Reborn David, decidimos encomendar uma menina.» Em Nova Iorque, Jennifer, uma arquitecta de 35 anos, está muito entusiasmada com o passo que deu de adoptar um bebé Reborn. Fê-lo por desejar experimentar ter um bebé em casam sem ser mãe. «Todas as minhas amigas estão naquela fase em que só falam dos filhos. Comecei a sentir-me excluída das conversas delas e como ainda não decidi ser mãe, achei que a melhor solução era experimentar a alegria de ter um bebé em casa. Fui a Internet, escolhi o sexo e as características físicas do bebé, fiz a encomenda e, agora, aguardo ansiosamente o momento em que o levarei a passear pelo Central Park juntamente com as minhas amigas e os filhos delas». Em Londres, a gestora Katherine de 30 anos, aguarda ansiosa a chegada de Sophia, o primeiro membro Reborn da família. «Tenho uma família muito pequena onde não há perspectivas de existirem bebés e um trabalho muito exigente que não me deixa tempo livre para conviver com os filhos dos outros. Por isso, dada a minha nula experiência com bebés, decidi encomendar um, para descobrir se realmente terei vocação para ser mãe».
Ai… caramba expliquem-me como se eu fosse muito burra… Em que Realidade esta gente vive??? Será uma realidade ou moda? O que leva mulheres aparentemente bem sucedidas na vida a comprar e a cuidar de um bebé falso como se do seu próprio filho se tratasse? Decoram quartos, compram carrinhos e outros acessórios e roupas e planeiam ansiosamente a chegada de um bocado de plástico para irem passear ao parque com as amigas??? Tentam transformar em vida aparente o que não tem vida nem nunca ira ter??? Acho que devem ter devorado demasiados filmes do Frankenstein … Fiquei estupefacta com isto… Como acham estas mulheres que um bebe de plástico, que não chora, não come, não se muda fraldas, não têm cólicas, não faz um piu as podem preparar para ser mães??? Mas anda tudo a ficar maluco ou a regredir a infância onde quando éramos crianças acreditávamos que os bebes eram reais, e até havia que os leva-se aos hospital dos brinquedos para colarem as cabeças ou os braços que se iam partindo… Como pode haver afectividade desta forma para com um bebé falso, só posso concluir que está gente anda emocionalmente muito frágil ou louca. Com tanta criança abandonada em lares, desejosas por serem adoptadas, para terem um carinho e uma casa e andam estas mulheres a comprar bonecos para brincarem as mães. Isto é uma aberração completa. Realmente por mais que tente compreender ou entender não consigo… não consigo mesmo…

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Vícios , superstições e medos.

Vícios , superstições e medos.
Vícios que os não têm???
Eu tenho alguns bons e outros menos bons.
Sou viciada em livros… (mesmo que não os leia todos, compro muitos)
Sou viciada em botas e sapatos… (de todas as cores e de salto alto)
Sou viciada em café… e digamos que em cigarros também (um mau vício, eu sei)
Sou viciada em chocolate, de todas as formas, cores e tipos… digamos que sou uma chocaólica.
Sou viciada no riso e nos amigos.
Sou viciada em borboletas… mas isso não é novidade para ninguém.
Ai tantos vícios, é melhor ficar por aqui se não ninguém me aguenta.
Mas o meu maior vício e o qual sem ele não passo… melhor sem eles não passo são os nos meus pequerruchos e no meu Rei…
Superstições tenho algumas, mas não sou demasiado crente …
Não gosto de ver gatos pretos numa sexta-feira 13, nem de passar por debaixo de escadotes, mas para ser sincera nunca vi nenhum gato preto numa sexta-feira e nem tive de passar por debaixo de nenhum escadote…
Mas medos tenho sim… e muitos… sou uma mariquinhas pé de salsa…
Odeio, tenho pavor, não posso ver, se vir fujo ou passo bem, bem, bem longe… das aranhas…. Sejam de que tamanho forem….
Tenho medo do escuro… e se vir um filme de terror, minguem me tira da cama até ser dia… Tenho medo da trovoada… do mar quando está bravo... de andar sozinha na rua a noite.
Tenho um medo estúpido para a minha idade, tenho medo de envelhecer, não é medo de ficar com rugas ou de cabelos brancos, ou de ficar menos atraente, pois contra isso não há ninguém que possa lutar, mas tarde ou mais cedo isso vai acontecer, tenho medo de envelhecer devido a solidão… ao desprezo ao desrespeito .
Hoje pelo que vejo, os velhos não tem lugar em lugar nenhum, ninguém quer saber deles… Depois de passarem uma vida a cuidar dos filhos e depois dos netos, acabam por ser despejados em lares, quando não são abandonados nas suas próprias casas ou nas ruas, fim triste para quem levou uma vida a lutar para amar e dar carinho e agora que são eles que precisam não têm onde ir buscar um pouco de conforto ou carinho. Isso deixa-me triste e assustada… com medo de envelhecer.
Bem e já chega por hoje.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

terça-feira, 14 de outubro de 2008

A caminho do altar.

Pois é ,ontem foi um dia em cheio… com muita risota, um grande susto e muitas dores nos pés, pois teimei em ir de salto alto para a baixa de Lisboa.
Como ir de carro é uma dor de cabeça, eu e a Pat decidimos deixar o carro no parque e ir de metro… Quando lá cheguei não sabia que bilhete tirar, se de uma ou de duas zonas… e perguntei a uma moça que estava atrás de mim se ela sabia, porque eu não via ali nenhum mapa...
E ela disse-me simpaticamente que era uma zona e que o mapa estava atrás de mim… e eu virei-me e disse
– dhã… esta miúda é mesmo loira… (estava a referir-me a mim) mas reparei que ela era loira e fiquei super azul… pedi desculpas e disse-lhe que estava a chamar loira a mim e não a ela… (não era mesmo para ela, agora não sei se ela acreditou) …
Lá entramos no metro e quando começou a andar a pat ficou muito caladinha...
E eu perguntei-lhe:
- Tas bem?
– Tou, mas não gosto de coisas escuras… tossiu e rectificou, bem não gosto de túneis… (pois tanto a frente como ao lado, estava pessoas de cor) …
Claro que nem rir podíamos… se não….
Dá para perceber que somos mesmo distraídas...
Depois a sair do túnel fiquei com o salto preso numa grade…. Rsrsrsr (figurinha mais triste a minha a tentar desentalar o salto)
Odeio quando isso me acontece... E chegamos a baixa…
Lojas aqui vamos nós… ou nós aqui vamos Loja... Pois… pois… entramos na primeira e foi fácil, pois não houve vendedora a pressionar, escolhi dois modelitos de vestido, vesti um… olhei… olhei… vesti… outro… olhei… olhei…
E agradecemos a senhora pelo facto de me deixar experimentar, mas eu ia dar mais uma voltinha, para ver outros modelitos, pois aquela tinha sido a primeira loja…
Next…
Entramos… e somos logo rodeadas por uma, duas, três vendedoras…
Bom dia… eu vinha ver vestidos… Ok… olhe temos este que é a sua cara, e mais este lindíssimo, e mais este chiquíssimo, e mais estes da nova colecção 2009… hum… e qual é p preço deste??...
– Ah, este aqui é de seda natural… são 2.300€… Só não me saiu um Dasss, porque sou uma moça muito bem educada…
- Bem esse é um bocadinho caro… têm algum mais baratinho…
– Tenho sim… olhe este custa 1800€ e dá para depois adaptar e fica com um vestido de gala lindíssimo… -
Olhei para a pat, tipo, será que eu tenho cara de que pertence a Alta sociedade, que passa a vida em festas…
-Não… não gosto muito desse, tem muitos folhos …
Com vontade de dizer … Sabe o que significa mais barato…
-Bem e que tal este, mas sabe que devia experimentar, pois é mais fácil decidir quando se vir com eles vestidos.
Pode ser… (já que aqui estou quero ver qual a sensação de vestir um vestido de seda natural chiquíssimo e caríssimo, o qual eu tenho a certeza que não vou comprar )
-Lá o dono trouxe dois vestidos e lá fui eu para o provador com a pat e com mais duas vendedoras….
Vesti o primeiro… lindíssimos… cheio de rendinhas e de enfeites o qual segurava com uma volta no pescoço… a senhora lá apertou o fecho… que a principio não queria apertar… (só lhe faltou por um joelho nas minhas costas) …
-E já esta, agora a fitinha do pescoço, olhe lá com está linda… Acho que naquele momento se me desse para rir, ou um ataque de tosse tinha rasgado o vestido de seda natural pelas costuras… mas nem me dobrar conseguia… porque estava tão apertado, mas tão apertado… que os calores já me começavam a subir e o pescoço a ficar vermelho… mas a vendedora reparou e lá me alargou a alça que passava no pescoço…
– Que tal… dê lá uma voltinha… Ai que linda… mas espere deixe-me apertar daqui e dali… e subir um pouco a bainha para você ver como fica
– Não precisa ter tanto trabalho, eu já vi qual o efeito… sorrisinho meio amarelo (além disso eu neste vestido pareço a rainha Dª Isabel e é muitooooo caro >)
– Não assim vê melhor… e lá esta a mulher a espetar alfinetes por tudo quanto é vestido para ficar a minha medida…
- Que tal??? Lá estou eu a torcer o nariz para a Pat…
- Bem é giro, mas posso experimentar o outro?
- Sabe a noiva que viu lá em cima, vais levar dois vestidos, um para o cível e outro para a igreja… - Dois…
– sim é tradição da família… E eu a fazer a soma a dois vestidos… que a modesta quantia com tudo incluído devia rondar os 5000 mil euros…. Cum catano …
Uffa… que alivio quando ela desapertou o fecho….
Mais um bocadinho e morria ali…
Bem próximo modelito… mais simples… e mais leve no preço…mas pouco.
E voltamos ao mesmo, aperta daqui, espeta ali, sobe aqui desce dacolá…. E lá estou eu novamente sem consegui respirar...
E vejo outra mulher a descer com mais uns vestidinhos…
Ai… penso eu… nunca mais vou conseguir sair desta loja… até que a Pat olha para os vestidos e salva-me…
– Bem acho que ela não gosta desses vestidos, tem muitas rendas, não fazem o género dela.
Pois não Graça…
– Não… esses nem vale a pena experimentar…uffa… já chega…
Estando os ajustes feitos e eu toda cheia de alfinetes mais parecia uma almofada de alfinetes…
– Então e este, está linda, parece uma princesa, posso fazer o talão para levar este???
-Sabe ele é lindo, mas não está dentro das minhas possibilidades… (deves estar doida, achas que vou gastar isso tudo num vestido )
-Bem tenho um mais barato realmente, mas não é tão bonito, eu vou buscar.
Nem tive tempo de dizer que não queria experimentar mais nada…
Quando veio o vestido eu sabia bem que o mais barato dela, não era o meu mais barato e antes de vestir o vestido disse…
-Bem eu não gosto dessas alças. -
Ah… mas quem falou em usar estás alças… e enfia-me o vestido e lá começa ela a enfiar alfinetes e a apertar o vestido até eu não conseguir respirar, e a esconder as alças para o vestido ficar tipo cai-cai…e o vestido era pesadíssimo… nem se tivesse dinheiro levava aquele vestido…
-Está mais linda ainda, já viu quantos mais vestidos veste, mais linda fica…
- Pois… Eu só pensava, mas como é que eu me vou livrar desta mulher e desta loja… dasss Tive a brilhante ideia… vou lhe trocar as voltas.
-Sabe eu realmente gostei foi do segundo que vesti, esse sim é o que escolhia, por isso vou para casa pensar e fazer contas e depois volto cá .
– Mas não precisa pagar já, fazemos a nota de encomenda deixa um sinal e só paga quando vier buscar, e se não quiser este escolhe-se outro.
- Não é melhor não me comprometer com nada, eu depois volto (volto, então não volto)
- Bem a senhora é que sabe…
-Obrigado por tudo…
E assim que nos apanhamos na rua nem olhamos para trás.
Bem vamos é almoçar que precisamos de recuperar energias… pois já nem podia com os meus pés de estar tanto tempo em pé a vestir e a despir… Sentamos… e comemos e depois de energias recuperadas, aqui fomos nós… na esperança de encontrar uma loja com umas vendedoras menos empenhadas em vender o que quer que seja…
Quando íamos atravessamos a estrada para o outro lado, começamos a ouvir gritos... Agarrem que é ladrão… ajudem-me… e passa por nós um gajo a correr com um cofre pequeno debaixo do braço e com gente a correr atrás dele… eu e a Pat ficamos paralisadas… completamente paralisadas…acho que o sangue congelou… pois a senhora que corria atrás dele era a senhora da loja onde a moça comprou dois vestidos e pagou a pronto… na qual uma meia hora antes eu tinha estado com a Pat… Como havia uma manifestação de estudantes universitários ou qualquer coisa parecida… nunca mais ninguém viu o homem com o cofre na não… e policia que é bom nestas alturas nada… nem sombra deles naquela rua…
A medo lá voltamos as lojas…
E voltamos ao veste e despe mas sem apertões e sem pressão. Pois se há coisa que eu odeio é entrar numa loja e de me sentir pressionada, ou de andar com uma vendedora atrás de mim, gosto de entrar ver e decidir sozinha e se eu precisar eu chamo alguém para me ajudar…
E depois de visitar se não todas, foram quase todas. E eu ainda não me tinha decidido…
Então decidimos ir ao Porto alto, porque a minha cunhada tinha-me dito que lá havia uma loja na qual os vestidos eram lindos e baratos…e aqui fomos nós… mas vestidos barato e bonitos népia… bonitos eram os caros porque os outros eram da época da minha bisavô …
-Ai… que faço eu a minha vida… gostei do que vesti na primeira loja…
Como a Pat é uma querida e têm muitaaaaaaa paciência , disse que íamos voltar a Lisboa, afinal o vestido era único e com um preço acessível… depressa iria ser vendido, mas já eram 18:15 e quando chegássemos a Lisboa a loja já teria fechado de certeza…
Mas como eu devo ter um anjinho da guarda algures por ai… bastou um telefonema para a loja e a senhora mesmo sem sinal guarda-me o vestidinho até quarta-feira… Uffa… é que eu também já não me aguentava nos saltos… Mas que difícil que é ser mulher… .
Irra… nestas alturas ser homem é tão mais fácil, afinal os fatos são quase todos iguais só muda a cor.
Buterfly_purple a caminho do altar

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Traquinices.

E a sim sendo vou contar uma das minhas traquinices também. sim só conto uma... se não nunca mais saia daqui. Para quem não sabe eu tenho um irmão mais novo dois anos, e como sabem até uma certa idade os manos mais novos fazem tudo o que os mais velhos mandam, nem que a diferença de idades seja somente 2 anos… Neste episodio eu tinha seis aninhos e ele os seus quatro, e passamos a nossa infância numa pequena aldeia, onde não havia muitas crianças e nem os meus pais tinhas dinheiro para nos comprar brinquedos, então tínhamos de passar os dias a entreter-nos com o que encontrávamos. Então certo dia decidimos fazer um buraco no chão da horta do meu pai, tipo uma piscina para brincarmos, a ideia era abrir um buraco e depois enche-lo de agua, mas a terra era muito seca e dura… então tivemos a excelente ideia de ir molhando a terra e de irmos cavando, com as mãos… hehehe, claro que o buraco saiu depois de muitas horas a escavar, e o resultado da escavação era muita, muita lama… e como era de calcular, mas não para duas crianças a terra absorvia toda a agua que lá púnhamos…. E piscina que era o que queríamos… nada…. Então eu tive a bela da ideia de enterrar o meu irmão deitado no buraco e cobri-lo de lama e de seguida deitei-me ao lado dele e tapei-me com a lama também… foi cá uma trabalheira… Mas antes avisei o meu mano que se alguém nós chama-se, fosse quem fosse, nós não poderíamos falar, nem dizer nada… para fazermos uma surpresa… E assim fizemos… E passado um pouco começamos a ouvir a minha mãe a chamar por nós… - Gracinha…. Luisinho… E nós nada… caladinhos que nem ratos, como combinado. - Gracinha…Luisinho… mas onde é que vocês se enfiaram. Até que a minha mãe decidiu ir a nossa procura…e… o resultado não foi nada bom. Pois a minha mãe quando chegou a horta e só viu os nossos olhinhos, narizinhos e bocas a sair do chão…não aguentou… mandou um grito e caiu redonda nos chão… O meu avô que ali andava perto ouviu o grito e veio em seu socorro… Quando nos viu ali naquele estado e a minha mãe caída, não achou piada nenhuma… E arrancou-nos do chão no instante e ajudou a minha mãe a voltar a si… Claro que depois… levamos umas belas palmadas dela e o meu avô deu-nos um banho de água fria com a mangueira da rega… E nós nunca mais quisemos saber da piscina… Claro que hoje tanto nós como a minha mãe nos rimos da situação, mas na altura sei que pelo menos eu e o meu mano choramos e muito…. rsrsrsrs

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

De Gata Borralheira a Gata de Revista Masculina!!!

Quem não se lembra da Floribela… acho que toda a gente sabe quem é, afinal ela encantou a criançada de norte a sul do país com a série televisiva e com as suas músicas e roupas.
Onde havia crianças ouvia-se o eco das suas canções ou o colorido das suas roupas.
Até que se cansou de ser a Floribela e passou a Floriboa com a sessão fotográfica em Fevereiro deste ano para a revista FHM…
(pronto eu deixo o link…. Para os meninos e meninas poderem contemplar) http://pt.netlog.com/go/out/url=http%3A%2F%2Fwww.lucianaabreu.net%2Flabels%2FFHM.html
E admito que ficou muito bem, e até acho que o piropo és como um helicóptero …. Gira e boa, se aplica muito bem…
Depois não sei que se passou na cabeça da moça (Luciana Abreu)…e passou-se…
Eu explico… Ela tinha um sonho, que era ter um programa infantil, onde pudesse cantar e trabalhar com as crianças… (até aqui tudo bem) e a SIC, realizou-lhe o sonho e chamou-a para fazer um programa infantil aos sábados e domingos e manhã. O qual se Chama Lucy… Claro que nada é original, pois o programa Lucy é uma mera cópia do programa Brasileiro da Xuxa… a Rainha dos baixinhos que conquistou milhares de crianças .Mas pronto… como as crianças adoram a floribela e como a SIC queria um programa para crianças a ideia de juntar o útil ao agradável foi muito bem pensada… Mas qual o meu espanto quando no sábado de manha tinha a Tv ligada na SIC e vejo a Lucy, Luciana Abreu, quase nua e com o cabelo pintado de preto…
Ai… mas isto não era um programa para crianças... pensei eu…
Então onde anda a imagem de Floribela… a doce e ingénua floribela que encantou as crianças… Não é que ela gostou mesmo de ser a Floriboa e agora só anda em trajes menores….e o cabelo preto combinado com aquela roupa…dá-lhe um ar tão reles…
Ah… já sei… esperta a SIC….
Melhor esperta é a Teresa Guilherme que não brinca em serviço… não é que além de chamar a atenção das crianças para o programa, também põem os pais a assistir…
Agora em vez de ser as crianças a irem chamar os pais para lhes ligarem a televisão na SIC para assistirem a Lucy é mais ao contrario… o pai chama o filho para assistir que é para não passar a vergonha de estar a assistir sozinho a Lucy boa…
Mas… esperem ai… então a SIC não tinha despedido a floribela por causa da sessão fotográfica para a Revista FHM… tinha… não ouve Floribela 3 porque depois da sessão a Luciana Abreu já não tinha perfil para poder fazer uma série para crianças… mas depois põem-na a apresentar um programa com tanta ou nenhuma roupa tal como aparecia na Tal revista … ai… Acho que a SIC ponderou e chegou a conclusão que como Floriboa tinha mais audiências…
Mas acho ridículo que a tenham posto naqueles trajes a fazer um programa infantil… Se a querem semi nua que a ponham a apresentar um programa para adultos e não para crianças…. Ou será que já não sabem o que significa um programa infantil…

A que sabe um beijo?

Hum… a que sabe um beijo…
Sabe bem.
Sabe… a ternura.
Não sabe a pastilha elástica,
Nem a algodão doce.
Não sabe a caramelo,
Nem a chocolate, muito menos a baunilha ou a morango.
Sabe a magia…
Não sabe a doce de leite,
Nem a pipocas,
Não sabe a chocolate com amêndoas.
Nem a gomas.
E muito menos a chease cake de framboesa. Sabe a carinho…
Não sabe a fruta doce,
Nem salada de frutas.
Nao sabe a gelado de tutti-fruit.
Nem a bolo de cocô.
E muito menos a brigadeiros.
Sabe a paixão…
Não sabe a mel,
Nem a melaço,
Não sabe a chocolate derretido com morangos.
Nem a natas batidas com creme de ovos.
E muito menos a ovos moles.
Não sabe a nada que as pupilas gustativas possam detectar…
Pois o beijo sabe a Amor e o sabor do amor só o coração sabe qual é…
E por mais doçuras ou “gostosuras” que possamos atribuir a um beijo ele sabe sempre a uma única coisa…
Sabe a quero mais.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Como é boa a vida no campo....

Bem as férias já estão quase a terminar … Mas ainda me faltam uns diazinhos… Estas férias foram emocionantes… Mas já conto tudo. Por agora quero agradecer a todos as mensagens de parabéns que me deixaram e deixar um beijinho para vocês… não há bolo… pois com tantos dias de atraso já estava estragado e tive de mandar fora... [kiss] [kiss] Bem aqui vão as novidades… Descobri que apesar de ter nascido e passado grande parte da minha infância e adolescência no campo, que a vida do campo não é para mim… (tenho medo) [unsure] É verdade verdadinha… eu tenho pavor de bichos do campo… cobras, lagartos, osgas, ratos, sapos, aranhas e insectos… não que dos insectos corra a sete pés… mas se for um dos outros, e de noite então… pernas para que te quero... Não é que tenha passado as minhas férias rodeada de bichos e insectos… mas tive o prazer de receber a visita do Srº sapo… perdão… Sapão, pois o bicho era enorme...
E de algumas filhotas de osgas… que insistiram em fazer visitinhas ao jardim… Por acaso e para minha sorte não tive a visita de nenhuma aranhinha e nem das mais pequeninas… que estranho… [unsure] não deve gostar do ar salgado e do sol… Sol… sol… Obrigado São Pedro pelo sol…..
Outra notícia de ultima hora é que eu vi o Super-Homem…
É verdade… mesmo verdade… e mais… descobri que o Super-homem não usa aquele fato azul e vermelho dos pés a cabeça quando esta de férias…
Nada disso, ele quando esta de férias é um homem normalíssimo … e usa calções e tudo…
Aliás eu só descobri que era ele, porque ele voou a minha frente … Se não acreditam em mim podem ver pela foto…. Como o raio do homem é muito rápido a minha máquina só lhe apanhou as pernas… mas pela sombra consegue-se ver que ele estava a voar.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Tendências sexuais.

Uma das questões que ultimamente me tem trazido apreensiva é a razão pela qual hoje em dia encontrarmos tanta gente a alterar as opções e tendências sexuais.
Estou a falar particularmente sobre as mulheres, ou seja de mulheres que trocam os namorados/maridos por outras mulheres.
Quero deixar bem claro que nada tenho contra, nem se trata de qualquer tipo de crítica, apenas me questiono sobre as verdadeiras razões que as levam a optar por isso.
Por mim cada um(a) faz (e assiste-lhe esse direito) as suas escolhas e eu enquanto ser humano cabe-me a mim respeitar, e esperar que esse respeito seja mútuo.
Antes de mais quero-vos informar, afim de não existirem mal entendidos, que eu não estou sequer a pensar em mudar as minhas opções e tendências sexuais, que fique bem explícito!
Se analisar e pensar melhor sobre esse assunto não encontro nada a desfavor, provavelmente encontrarei algumas vantagens...
O principal contra deverá ser o peso (excessivo) que a sociedade em geral, exerce sobre alguém que deixa de ter comportamentos ditos convencionais, contribuindo assim para o não assumir das novas tendências por parte destas mulheres...no entanto eu acredito que algo de vantajoso existirá se não, vejamos, pois cada vez existem mais mulheres a fazer essa troca e não só a assumir publicamente perante a sociedade, como a "incentivar" à mesma.
Exemplificando aqui com algumas situações (que não são as minhas claro), tento reconhecer outras desvantagens.
Por exemplo: corremos o risco de chegar a casa e apanhá-la a usar, a nossa roupa interior, os nossos cremes, perfumes e afins, e acho que não deve ser agradável.
Mas sem dúvida que vejo imensas vantagens no relacionamento entre duas mulheres, mais do que entre dois homens, ora vejamos:
A principal é que podem levar as conquistas lá para casa que a mamã não desconfia. Já está habituada a ver as amigas lá por casa mesmo.
- Se a depilação não estiver a 100%, ela irá compreender. É normal que nem sempre nos apeteça ocupar o tempo livre a sofrer.
- Não poder dar desculpas que não sabia passar a ferro, lavar roupa, louça, etc.
- Se estiver na praia a gozar o sol, às seis da tarde não vai ouvir: querida vamos embora que vai dar o Futebol.
- Nos dias de neura, iria entender que temos dias ruins e não iria fazer perguntas que quase nos fazem subir paredes.
- Não precisaríamos de tomar a pílula.
- Possivelmente teremos sempre companhia para as compras.
- Se lhe disser para comprar pensos higiénicos, não irá com certeza ter como resposta: Achas? Que mau aspecto chegar à caixa com isso!
- Podia-mos dormir com o pijama polar azul estampado com ratinhos e meias de lã de ovelha. Se fosse homem, mesmo com 8º negativos tinha-mos que fazer o esforço de vestir camisinha transparente e rendada...
- Se tivéssemos na cama 3 edredons de aquecimento não iria reclamar.
- Se sairmos à noite sempre podemos ir juntas ao WC da discoteca.
- As hipóteses de sermos traídas diminuem drasticamente...visto que mulheres há muitas mas são tantas assim com a mesma opção sexual.
- Ninguém conhece melhor o corpo de uma mulher que outra mulher.
- Deveriam existir poucos arrotos lá em casa e muito menos peidos de trovoada.
- Não teria super cola 3 entre a mão e o comando.
- Não assistíamos à degradação de a ver a coçar os tomates e a cuspir para o chão.
- Uma mulher cheira sempre bem.
- Não passaria horas a jogar playstation ou a ver filmes de guerra.
- E seria sensível, talvez com aquela sensibilidade de pólen, que sabe quando erra e que além disso, reconhece-o. Bem…
visto desta maneira é compreensível o porquê de tantas mulheres optarem... por outra mulher… até me admira não existirem mais. .. Acho que pensei demais, e a lista dos contras é diminuta. Mas mesmo assim eu prefiro um homem que cheire a Homem, e o meu perfume é só meu…
Eu gosto de filmes de guerra … e tenho super cola 3 entre a minha não e o comando, serei homem...
Eu gosto de ir ao wc sozinha… apesar de gaja que é gaja vai com as amigas…
Eu gosto de ir às compras com o meu homem ( ele é que não gosta muito)...
Isso de não saber passar a ferro e cozinhar, não passam de desculpas, não sabe aprende e mais nada…
E se fossemos para ser iguais, iguais, ter-nos iam feitos iguais mesmo.
E tudo igual, com os mesmos gostos, as mesmas neuras…tudo perfeito era uma seca…e uma briga de vez em quando é bom, melhor ainda quando se fazem as pazes.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Estou em estado de choque.

Estou traumatizada...
Isto não é possível…
só pode ser engano…
Já não fazem maquinas como antigamente, e estás modernices só nos dão cabo da cabeça…
Recuso-me a acreditar no que elas dizem.
Pois é fui a farmácia e num cantinho estava lá uma balança e eu pensei:
- Bem vou pesar-me…
Mas a maquina além de pesar também tira a altura.
Então descalcei os sapatinhos e toca a subir para a balança toda pimpona…
E ficar quietinha como mandava as instruções…
Em analise…
Em analise….
Pode sair da balança e retirar o ticket.
Tirei o ticket e fiquei em estado de choque…
Mas o que é isto…
a maquina tá maluca…
só pode….
Isto não é verdade…
Não é que eu encolhi 2 cm…
Isso mesmo tenho menos 2 cm… estou a encolher.
Ai… e eu nem sequer andei a chuva…
Não pode ser… se continuo a encolher vou desaparecer.
Vou voar com o vento…
Estou traumatizada… nunca mais me aproximo daquela maquina…
Qualquer dia o Rei anda comigo assim na mão, como na imagem…
Ai… não pode ser

terça-feira, 15 de julho de 2008

Eu nada posso fazer.

Tens um ar triste, um ar desamparado, um ar gasto, um ar desesperado.
Não reconheço mais em ti o homem que outra hora foste.
Nunca te vi chorar, só gritar…
Agora choras como uma criança e partes-me o coração, nunca me deste um carinho e agora abraças-me em desespero. Porque??
Porque é que as pessoas só vêm o mal que fazem ou que fizeram quando já é tarde de mais, quando já não se pode voltar atrás, quando já nada tem conserto.
O medo que eu outrora tive, agora transforma-se em pena, pena, que raio de sentimento mais estúpido e inútil de se sentir… mas é isso que sinto…
talvez não seja só pena pelo que tu foste, mas pena pelo que eu também não te soube ensinar… Hoje sou adulta, já não tenho o medo que me assombrava enquanto fui criança, hoje sei que tu já nada podes, que já nada temo.
Antes não era o respeito que me impedia de te falar, mas sim o medo da tua reacção as verdades que merecias ouvir….
Se pudesse voltar atrás e dizer-te tudo o que te digo agora tê-lo-ia feito, teria mesmo, pois acho que se o tivesse feito teria evitado tanta tristeza.
O sentimento de impotência continua, pois se antes não podia fazer nada porque era criança, hoje apesar de adulta, devido às circunstâncias nada posso fazer, porque não está nas minhas mãos mudar os feitios das pessoas.
Agora nada posso fazer, mesmo que eu queira que as coisas fossem diferentes, nada posso fazer. Gostava que tivesses sido uma pessoa diferente, como eu gostava.
Mas também não te culpo porque se não te ensinaram a amar, se anteriormente também se esqueceram de te amar, como podes tu saber como amar.
Sei que à tua maneira, o fazes.
Estranha maneira... deixa que eu te diga…
Gostava de ter feito tanta coisa contigo de ter tido tantas conversas…de poder ter contado contigo para tanta coisa… Sei que não devia gastar energias com coisas que não me levam a lado nenhum…
Mas eu sou assim, sofro por te ver sofrer apesar de achar que só estás a colher o que plantaste no passado…
Tudo na vida tem um retorno, e às vezes chega quando pensamos que já não chegaria…
Hoje sofres em silêncio, sofres com a solidão tudo o que fizeste sofrer a todos nós.
As crianças não esquecem, nunca esquecem, nada, nem as palavras nem os actos, e pior que não esquecer é não compreender o porquê, então gravam as imagens somente.
E isso fica como companhia para toda uma vida, são marcas que nem o tempo apaga.
Como os adultos são tão estúpidos quando pensam “são crianças não entendem e amanhã já se esqueceram” Hoje somente te posso dar o meu ombro para chorares, não posso consertar o passado.
Hoje somente te posso dizer que já te perdoei tudo, apesar de não me o pedires.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Odeio gente de cabeça pequena e fechada.

Odeio gente de cabeça pequena e fechada.
Tiram-me do sério.
Hoje ao navegar por aqui deparei-me com um Blog, com a seguinte pergunta:
“Que pensam da comunidade brasileira aqui em Portugal, principalmente em Lisboa e arredores?”
o que a partida não tinha nada de mal, não fosse a proprietária do blog e mais uma outra utilizadora começarem a deitar a baixo os Brasileiras.
O que para mim não passam de pessoas Xenofobias e de mentes bem fechadinhas.
Xenofobia é o medo (fobia, aversão) que o ser humano normalmente tem ao que é diferente (para este indivíduo).
Xenofobia é também um distúrbio psiquiátrico ao medo excessivo e descontrolado ao desconhecido ou diferente.
Xenofobia é ainda usado em um sentido amplo (amplamente usado mas muito debatido) referindo-se a qualquer forma de preconceito, racial, grupal (de grupos minoritários) ou cultural. Apesar de amplamente aceito, este significado gera confusões, associando xenofobia a preconceitos, levando a crer que qualquer preconceito é uma fobia.
Isto porque sejam Brasileiras, Ucranianas, Angolanas, chinesas, japonesas, Portuguesas …etc… São seres humanos de Carne e osso, com 2 olhos, 1 boca, 1 nariz. 2 perna, 2 braços, 1 cabeça, e tronco e por mais que varie a língua ou o tom da pele o SANGUE é todo Vermelho… Uns são óptimas pessoas, outros não valem o chão que pisam, certo, mas até nós Portugueses somos assim…
Não existem povos perfeitos, nem nunca existiram.
Fico fula quando ouço dizer que por ser brasileira já é uma “Garota” fácil, e já só está em Portugal para caçar o Marido das Portuguesas.
Ora por amor de Deus tenham lá paciência tá.
Se por acaso o vosso marido vos trocou por uma Brasileira por algum motivo foi, e até podia ter sido por uma Japonesa.
Talvez se dessem mais atenção ao vosso marido e se em vez de caírem no desleixe se cuidassem mais ainda manteriam o vosso marido.
Sim isso mesmo. Porque a maioria das Mulheres portuguesas têm um defeito, assim que se casam deixam de se cuidar, deixam de se maquilhar, de se preocupar com a aparência, de se preocupar se engordam ou seja pensam que o casamento é um relacionamento Adquirido e que o marido é para toda a vida.
Errado…Muito errado… se queremos manter o marido a que nós continuarmos a cuidar e a mimar…
Isto é a minha opinião. E nisso as Brasileiras (Algumas) dão-nos 10-0, pois elas raramente saem a rua sem maquilhagem ou com um ar descuidado, e é claro que os homens babam… mas não é por elas serem Brasileira, mas sim porque gostam de ver uma mulher bonita e arranjada.
Parem de ser preconceituosos e olhem mais para o vosso.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Isto é que é um Macho Man....

Bem o que eu já ri sozinha, feito uma tontinha mesmo.
Isto porque vinha no carro a ouvir Rádio quando começo a ouvir uma entrevista ao Famoso e popular Zezé camarinha…
Só me apercebi que era ele no fim da entrevista, porque eu e aposto que muita gente não sabe, mas fica agora a saber que este senhor publicou um Livro…
O qual tem como titulo “ Zézé Camarinha - o ultimo macho man português Não, não é engano da minha parte é Man mesmo. ( como podem ver na capa do livro) Mas o que realmente me fez rir, é porque ele estava todo ofendido com o Gato Fedorento Ricardo Araújo, porque este escreveu uma pequena crónica na Revista Visão (que digamos tem com certeza mais saída do que o livro deste Senhor) na qual ele refere que o Zézé Camarinha tem tendências Gays.
Epá chamem tudo ao homem menos Gay, então ele que comeu quase metade das mulheres Portuguesas e mais umas metade das americanas, e chamam Gay ao homem…
isso não se faz … isso é jogo baixo…
O homem é o ultimo macho latino…( espero que seja mesmo o ultimo, pois cromos destes costumam ser raros e únicos, mas se alguém se lembra de se por para ai a imitar o homem, lá se vai o mito) Enfim um caso para rir mesmo…
Deixo primeiro a crónica do Ricardo Araújo e depois a noticia da indignação do Macho mam. A qual é de partir o côco a rir, pois ele desafia o Gato fedorento para “ para uma análise ao ânus” Nunca tinha ouvido ninguém desafiar publicamente outra pessoa para fazer uma análise ao Ânus.
Visao Boca do Inferno – Ricardo Araújo Pereira .
O culto da homossexualidade em Zézé Camarinha Acaba de ser publicado, com a prestigiada chancela da D. Quixote, um texto que poderá vir a tornar-se histórico no nosso panorama literário. Intitula-se Zezé Camarinha, o último macho man português, e não tem, mas devia ter, o alto patrocínio da ILGA, porquanto opera o pequeno milagre de fazer a apologia da homossexualidade de um modo que é comovente sem ser panfletário. Camarinha, é curioso notá-lo, não seria capaz de panfletarismo, seja porque a sua personalidade é do tipo dócil, seja porque desconhece o significado da palavra «panfletário» - tal como de qualquer palavra com mais de três sílabas, e a esmagadora maioria das que têm mais que uma. O primeiro aspecto a salientar é que a obra é inclassificável. Uso aqui «inclassificável» não no sentido de ser difícil de catalogar em algum dos géneros literários habituais (conto, romance, biografia), mas sim no sentido que lhe dá a frase «Eh pá, ele assaltou a velhota? Esse tipo é inclassificável.» Em segundo lugar, importa referir que o próprio autor não se enquadra no perfil tradicional de «autor», na medida em que, ao contrário da maioria dos autores, Camarinha não é ainda um homo sapiens sapiens, nem aparenta poder vir a sê-lo, mesmo na hipótese académica de viver até aos 400 anos. E, no entanto, o livro é um monumento de ironia. Percebo que um leitor menos sofisticado possa não detectar, em Zezé Camarinha, o último macho man português, o subtil elogio da homossexualidade, mas o certo é que todos os sinais estão lá, à espera de serem colhidos e interpretados por um crítico competente e arguto. Felizmente, é o meu caso. A dedicatória, que é todo um programa, diz: «To all the darlings», e aparece assinada «Josef of the moustache from Praia da Rocha». Sei que a simples referência ao bigode, por muito que este seja um elemento essencial da cultura gay, não é suficiente para definir a personalidade do autor, mas é um primeiro indício a ter em conta. Outro, mais significativo, é a firme publicitação que o narrador faz da sua heterossexualidade, que é frequente a ponto de se tornar suspeita: «Gosto e vou gostar sempre de mulheres» (pág. 11); «[Sobre os filhos:] Vão saber que o pai deles sempre foi louco por mulheres» (pág. 12); «(...) os jovens de hoje já não gostam tanto de mulheres como eu» (pág. 12); «(...) eu adoro mulheres loiras» (pág. 14), etc. E ainda quase não saímos do prefácio. A tensão entre o elogio da masculinidade (um elemento central da cultura gay) e de uma certa exuberância heterossexual, por um lado, e a sugestão da homossexualidade, por outro, é sustentada magistralmente ao longo de todo o livro. Um dos pontos em que essa tensão se torna mais evidente é o episódio em que Camarinha observa um casal a fazer amor numa varanda: «Confesso que me começaram a dar os calores e que já me estava a ver lá em cima, com eles na janela. Era mais com ela mas se o totó quisesse estar a olhar, a mim não me importava nada!» (pág. 76). Repare-se como tudo neste excerto é exemplar da contradição macho/gay: primeiro, a expressão «começaram a dar-me os calores», mais apropriada para uma senhora de meia idade na menopausa do que para um garanhão; segundo, aquele «era mais com ela», e a sua maravilhosa ambiguidade (era só com ela que o narrador queria estar? Não. Era mais com elas); terceiro, o entusiasmo perante a hipótese de ser observado por outro homem. Esta ambição reforça uma confissão anterior, também muito expressiva: «Sempre adorei mulheres, desde muito catraio, mas aquilo de que eu mais gostava era de as exibir.» (pág. 13). A conquista de mulheres como forma de atingir e impressionar homens: eis aqui um bom resumo deste magnífico volume, todo contido naquela belíssima adversativa («mas aquilo de que eu mais gostava»). Também interessante é o modo como Camarinha descreve o seu relacionamento actual com «uma inglesa casada (...) mas cujo marido sofre de Alzeihmer (sic)». Diz ele: «Quando a conheci metia qualquer menina de 20 num chinelo. Agora já não está tão bonita mas eu, honestamente, gosto muito dela como pessoa.» Qualquer homem sabe que gostar de uma mulher como pessoa é coisa de larilas. Uma ideia que não esmorece quando Camarinha informa: «Ela tem muito dinheiro e não tem herdeiros, pois o marido está mesmo em fase terminal. Em princípio, vai ser tudo para mim mas eu nunca pedi nada! (...) Gosto muito da minha senhora e ela de mim. Por isso tem o testamento feito e sei que vai estar tudo em meu nome quando ela se for.» Camarinha pretende levar-nos a crer que o seu interesse na senhora é outro mas, depois de ter reconhecido, num assomo de honestidade (como é precioso aquele «honestamente»!...) que gosta dela «como pessoa», dificilmente alguém se deixa convencer. Um livro a todos os títulos comovente. Gato fedorento http://pt.netlog.com/go/out/url=http%3A%2F%2Fclix.visao.pt%2FOpiniao%2Fricardoaraujopereira%2FPages%2FOcultodahomossexualidadeemZezeCamarinha.aspx Noticia do correio da manhã. Zezé Camarinha processa ‘Gato’ O galã algarvio Zezé Camarinha vai agir judicialmente contra Ricardo Araújo Pereira, dos Gato Fedorento, devido a um artigo publicado na revista ‘Visão’. "Foi indecente e agiu de forma cobarde. Gostaria que me dissesse na cara o que escreveu", refere o empresário de Portimão. No artigo lê-se que 'a sugestão da homossexualidade é sustentada magistralmente ao longo do livro' sobre a vida de Zezé Camarinha, recentemente publicado, e o galã desafiaRicardoAraújoPereira 'para uma análise ao ânus, se ele tiver coragem. Gostaria de resolverestaquestão frente a frente, como seria normal entre homens, mas não me parece que ele aceite... Assim, será mais um que me dará dinheiro a ganhar neste tipo de processos. A indemnização já tem destino: uma instituição de apoio às crianças.' Zezé Camarinha diz 'não perceber' o objectivo de Ricardo Araújo Pereira. 'Portou-se como uma gatinha fedorenta e não consigo entender o motivo das provocações e das insinuações de baixo quilate. Nunca o vi em lado nenhum a não ser, ocasionalmente, na televisão. Só gosto de mulheres... Não sei se andará aqui dedo de algum Castelo Branco mas se não anda parece: o estilo tem tudo a ver...' O CM tentou obter uma reacção de Ricardo Araújo Pereira, o que não foi possível até ao fecho desta edição. Armando Alves http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?conten...
( não corrigi os erros, publiquei tal como encontrei na pagina do correio da manhã, e na visão.) Bom fim de semana.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Psssssssttttt … Suas badalhocas!!!!!!!!!

Mas que porra é está!!!!
Como é possível???
Hum…. Não consigo imaginar????
Acho que só lá vou com um desenho …
Como será que fazem uma coisa destas??
Nem dá jeito nenhum???
Bem eu não consigo… além de que nem dá jeito… Mas como??
Ou melhor porque??
Como é que é possível que uma mulher consiga verter líquidos na tampa da sanita, não só no inicio da sanita, mas na sanita toda???
Isso mesmo, como é que é possível…. Será que faz xixi de pé???
Mas que badalhocas pá.
Eu odeio ter de ir a casa de banho e quando lá chegar ver tudo salpicado por todo o lado, é na sanita é no chão… mais parece que um cão passou por ali a resolveu alçar a perna e fazer contra a sanita, pois de outra forma não encontro explicação, ou então sofrem da Doença de Parkinson… e não conseguem parar de tremer.
Se fosse no WC dos homens até acharia normal, afinal eles tem mesmo de fazer pontaria para acertarem no buraco e talvez seja normal salpicarem um pouco ( acho eu, pois afinal não sou homem e não sei como é fazer xixi de pé a segurar algo para fazer pontaria).
Mas na Wc das mulheres… juro que não faço ideia como é que o conseguem fazer. È tudo sujo, é papeis no chão, é autoclismos que não puxam…
. Mas que porra é está???
Será que em casa fazem o mesmo, custa-me a acreditar…
Será que porque como não são elas a limpar não se importam se sujar? Mas bolas porque faze-lo fora da sanita?
Já viram a porcaria que fica, e se tiverem vontade de lá voltar… não sentem nojo???
Mas que coisa…. Fico mesmo fula quando entro numa casa de banho e me deparo com estas cenas…

terça-feira, 24 de junho de 2008

Coisas de mulher.

Bem no meio de tanto sapatinho lindo, fiquei indecisa em quais escolher para este verão.
Eu gosto de sapatos, alias não conheço nenhuma mulher que não tenha uma perdição por sapatos ou por malas.
Mas estes são no mínimo originais, e eu só os usaria no Carnaval.
E agora quais é que escolho mal por mal escolhia os primeiros.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Bilhete de amor.

Não me recordo quem disse “ todas as cartas de amor são lamechas, se não o fossem não seriam cartas de amor” qualquer coisa assim... Só quem nunca amou, nunca teve a oportunidade de escrever essas cartas de amor, poemas, ou textos... talvez todos eles lamechas, como muitos o dirão, para outros serão só maneiras de demonstrar os sentimentos, ou de reviver num pedaço de papel ou numa tela de um computador,os momentos que esse amor o fizeram ou o fazem passar. Eu gosto de escrever cartas de amor, textos, ou poemas... mas eu sou lamechas mesmo ou uma eterna romântica, chamem o que quiserem que eu não me importo nada. E sim eu acredito nos príncipes encantados, no meu caso não foi um príncipe mas sim um Rei encantado que me encantou e continua a encantar. E eu pretendo lhe poder dizer ou ao ouvido bem baixinho, ou aos gritos feita doida ou em bilhetinhos de amor, ou em longos e aborrecidos textos, que ele me encantou e continua a encantar todos os dias um pouco mais. E quero lá saber se sou lamechas ou não. Então é isso mesmo que eu vou fazer, vou escrever uma carta/texto lamechas. Por isso não precisam continuar a ler. Quero dizer -te meu amor que ao teu lado sou feliz. Sim do teu lado encontrei o verdadeiro significado da palavra felicidade, não que eu antes fosse infeliz, pois já tinha do meu lado dois pequenos seres que me fazem feliz, mas tu vieste encher não só a minha vida mas a nossa vida de mais felicidade, uma felicidade completa. Agora sim posso dizer e apregoar a mil ventos que sou uma mulher completa. E do teu lado... Quero subir degrau a degrau a escada da vida. Quero construir pedra a pedra o nosso castelo, flor a flor o nosso jardim. Quero fazer com que os ramos da nossa árvore fortifiquem, ficando gigantes e fortes como os das árvores centenárias. Quero crescer e apreender a viver do teu lado. Quero que me embales no teu colo e que me sussurres ao ouvido coisas que só tu sabes dizer. Quero continuar a sentir-me encantada e quero te encantar todos os dias um pouco mais também. Quero caminhar não a tua frente e nem atrás de ti, mas sim do teu lado como temos feito até aqui. Quero olhar para ti com a ternura que tenho feito até agora, e no teu olhar descobrir que é com ternura que também me olhas. Quero fazer-te tão feliz quanto tu me fazes a mim, e continuar a sentir que não te amo mais do que tu me amas, mas que amamos de maneira igual um ao outro. E que juntos vamos folhear o livro da vida e escrever capitulo a capitulo a nossa história. Com amor, carinho, compreensão e amizade. Amo-te Miguel, hoje um pouco mais que ontem e um pouco menos que amanhã.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Coisas de criança.

Estou zangada…
Os adultos são muito complicados, estão sempre a ralhar e a proibir isto e aquilo.
Tudo faz mal, tudo pode magoar, não faças isto, não faças aquilo, não saltes, não grites.
Estou zangada. Mesmo zangada.
Já sei o que vou fazer. Vou-me vestir de verde, para assim poder ser confundida com as árvores, vou descalça para poder me sentir leve como uma folha… e para ser mais silenciosa. Depois de muito tempo a ganhar coragem decidi espreitar para o outro lado da cerca, mas ninguém pode saber, pois a minha mãe já me tinha avisado de que eu não o poderia fazer, é perigoso, posso magoar-me… blá…blá… blá…
Mas eu vou e não vou sozinha, levo o meu ursinho, companheiro de aventuras para que não me sinta só, podia levar o meu irmão, mas ele é mais pequeno e depois só me ia atrapalhar.
Pintei as unhas para o caso de ser apanhada poder parecer uma senhora, as senhoras grandes já pintam as unhas.
Devia ter trazido a mala da mamã, assim ainda iria parecer mais crescida, mas ela é muito atenta e iria dar por falta dela.
Espero que não de por falta da cadeira, pois esta cerca é muito alta. Gostava de saber porque os adultos fazem cercas tão altas? Que esconderam do outro lado? Vou ter de descobrir! Pé ante pé e com muito cuidado subi para a cadeira e trepei a cerca, espreitei e vi um belo jardim, com lindas flores, árvores gigantes, borboletas voando livres e tão coloridas. È mesmo alta está cerca, vou ter de ter muito cuidado a descer. E se caiu e me sujo a mamã vai ralhar tanto… mas eu tenho de ir ver. Au… uffa ainda bem que te trouxe e obrigado por me aparares a queda. Que sítio lindo, a mamã ia adorar vir passear aqui, vou dar um passeio.
-Pstttttttttt… menina.
Apanhada tão cedo. Quem será que me chama, não conheço a voz e confesso que estou a ficar com medo. O melhor é fingir que não ouvi.
-Psttttttt… tu ai, que fazes aqui deste lado. Ui… é comigo mesmo, agora é que a mamã vai saber que eu desobedeci e vou levar um bom puxão de orelhas, diga-mos que merecido.
- Está a falar comigo?
- Ora minha menina esta aqui mais alguém?
- Bem que eu saiba não.
- Então com que haveria eu de estás a falar?
- Não sei.
- Que faz uma menina tão pequenina aqui sozinha?
- Não sou pequenina, olha para as minhas mãos, eu já pinto as unhas, já sou uma crescida.
- Ora claro, uma mulher. Mas o que faz esta pequena mulher aqui sozinha.
Hum… acho que esta senhora está a querer saber de mais, já parece a minha mãe e daqui a nada vai começar a dar-me o sermão, escolhi um mau dia para saltar a cerca.
- Vim passear.
- E porque sozinha?
- Porque eu já sou crescida e eu estou zangada com os adultos.
- Zangada com os Adultos, porque?
- Porque sim, porque são muito complicados, porque estão sempre a ralhar, estão sempre a proibir, estão sempre a falar alto e a discutir, e porque nunca tem tempo para nada, nunca posso fazer o que quero, estão sempre a mandar-me parar de correr, para falar mais baixo, não posso comer as bolachas que e
- Hum… estou a ver. E tu resolveste fugir, foi?
- Não. E porque é que tu estas aqui sozinha também? Vieste espreitar o que estava deste lado da cerca foi?
- Não, eu vivo aqui.
- Sozinha?
-Sim sozinha.
- Porque?
-Porque os adultos se esqueceram de mim.
-Como assim se esqueceram de ti?
-Estão muito ocupados e eu não passo de uma velha senhora, com a qual ninguém quer desperdiçar tempo.
-Pensava que era só com as crianças.
-Estas enganada pequena, os adultos também se esquecem dos velhos, não estão para ouvir as nossas histórias, estão demasiado ocupados com a vida deles. E eu não acredito que a tua mãe se esqueça de ti.
-Pois não ela não se esquece de mim, esta é sempre a ralhar comigo, com tudo.
-Isso é porque ela se preocupa contigo, porque ela gosta de ti.
-E de ti ninguém gosta?
-Acho que sim, deve haver alguém que gosta de mim sim, onde eu ainda não sei.
-Eu gosto, e o meu ursinho também és muito simpática.
-Ora muito obrigado.
-De nada, queres brincar comigo e com o meu urso?
-Bem para brincar eu já não tenho forças, não conseguiria te acompanhar nas tuas brincadeiras.Mas posso te contar uma história. Queres?
-Sim quero e o ursinho também.
-Então senta-te aqui no muro ao meu lado.
Era uma vez uma menina um pouco mais velha que tu, que já andava na escola e que gostava de estudar, de ler e de pintar, essa menina gostava do silencio e além disso trazia sempre trabalhos de casa para fazer, estava sempre muito ocupada com as suas coisas. Essa menina tinha um irmão, mais pequeno que ela, que era um rapaz cheio de energia, que corria pela casa, saltava e pulava e estava sempre a desarrumar o quarto, tanto o dele como o dela, afinal era criança e gostava de brincar alegremente, mas ao qual ela não ligava muito, pois para alem de ser rapaz era mais novo e não sabia brincar tão bem quanto ela, alem do mais estava sempre a desarrumar-lhe os brinquedos, e a partir alguns mais frágeis, não parava quieto um só segundo. Então a menina estava sempre a ralhar com ele, e a dizer-lhe para não mexer nas coisas dela, estava sempre a ralhar com ele, para ele não fazer tanto barulho, estava sempre a dizer-lhe para ele não comer muitos doces, pois não o queria ouvir a chorar com dores de barriga... Enfim o irmão achava que ela não gostava dele, mas ela somente se preocupava com ele, e como tal quando ralhava com ele não era por não gostar dele, mas porque o queria ver bem, pois ela gostava muito do irmão mais novo. Mas o irmão estava zangado e farto de ouvir reclamar e de a ouvir proibir de fazer o que quer que fosse, e ele só queria era brincar, então o irmão decidiu um dia fugir. Aproveitou um dia que ela estava distraída a arrumar-lhe o quarto e pegou na mochila com alguns brinquedos e algumas bolachas e fugiu. Quando ela se apercebeu que havia muito silencio lá em casa, foi procura-lo e não o encontrou em lado nenhum, ficou muito preocupada com ele e começou a chorar, pois não sabia o que fazer, e nem onde ele poderia estar, e alem do mais ele era muito pequeno, para onde teria ido sozinho. Mas ele sentia-se um herói, estava sozinho e não havia ninguém que ralha-se com ele, podia fazer o que queria, correr, pular, gritar e comer as bolachas de chocolate todas de uma só vez. E foi andando, andando, andando... até que já não sabia onde estava e nem como voltar para trás... E as bolachas já tinham acabado, o pequeno começou a sentir-se muito sozinho, tinha ido parar a um pequeno bosque e não via ninguém, só árvores, e pequenos animais... Já não se lembrava do caminho para casa e estava a começar a ter medo, pois estava a anoitecer e ele tinha medo do escuro. Não sabia o que fazer, nem como voltar para casa, começou a desejar ouvir a irmã a ralhar com ele e a pô-lo de castigo, como ele ia adorar poder ouvi-la agora neste instante.
-Eu também tenho medo, não gosto do escuro e mamã deixa-me sempre uma luzinha acesa.
-Pois é pequena os pais apesar de estarem sempre a ralhar e a proibir eles gostam muito dos filhos, e se o fazem é porque querem o melhor para eles, dai não ser bem ralhar mas sim chamar a atenção, pois não querem que nada de mal lhes aconteça.
-senhora...
-Sim, que queres, não estas a gostar da historia?
-Estou sim, estou a adorar, mas é que eu lembrei-me agora que tenho de ir para casa, a minha mãe deve estar preocupada e eu já estou com saudades dela, e o meu maninho também deve andar a minha procura, tenho de ir ter com ele para lhe dizer que estou bem.
-Esta certo, já esta a ficar tarde mesmo
-Ajudas-me a subir a cerca?
-Sim, claro que sim.
-Obrigado. Sabes gostei muito da história, e gostei muito de a conhecer, quem sabe um dia não peço a mamã para voltar e para ouvir o resto da história com o meu mano.
-Esta bem, eu espero que voltes, mas que desta vez avises a tua mãe para ela não ficar preocupada.
Fica bem pequena mulher.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Mas que M.E.R.D.A é está ?

Sei que uma senhora não deveria falar assim....
mas estou fula....
CARAMBA….
Eu até pensava que estava a dormir, que isto todo tinha sido somente um pesadelo.
Camiões queimados, mercadoria vandalizada, pessoas mortas e feridas.
Porra mas estamos a caminhar para a guerra ou o que??
Cadé o civismo das pessoas??
Somos alguma tribo primitiva ou em vez de progredirmos estamos a regredir…
O país já esta na Merda e vamos afundar o resto???
Eu sei que tem de ser feito algo, sim as coisas tem de mudar, mas é assim que vamos mudar??
È a deixar os produtos a estragarem, os animais a morrerem enjaulados, o leite a azedar nas fábricas, os hospitais sem medicamentos???
Bem hoje, alguém teve o bom senso de anunciar que os camiões com animais e com medicamentos poderiam passar. É apedrejando quem não se quer juntar ao bloqueio?? Caramba, vivemos num pais livre, ou supostamente deveria ser e só se deveria de juntar ao bloqueio quem quer, e não por obrigação. Querem protestar? Querem lesar as petrolíferas? Então que tal deixarem os carros em casa, carros, motas, e tudo o que funcione a gasóleo e a gasolina… sim… tudo. Parar tudo mesmo, carros, autocarros, camiões. Andarmos a pé, de bicicleta ou de patins…Até é mais saudável. Mas não só em Portugal, claro, afinal nós somos somente uma mancha. Mas se a maioria dos grandes países aderissem iam ver como as petrolíferas iriam baixar. Pois se há escoamento do produto ele vai continuar a subir e a subir, não são bloqueios de camiões que vão fazer o preço descer, alias como já se viu nas noticias os camiões de Gasolina estão a fazer a distribuição com escolta policial… e o resto?? E os alimentos, e o leite e a carne e o peixe??? Esse está a estragar dentro dos camiões??? Qual a lógica disto???
Eu devo ser muito leiga neste assunto pois não estou a entender nada….
Se isto era por causa do aumento do gasóleo/gasolina… afinal esta a faltar sim , mas esta a ser entregue na mesma com escolta policial e tudo… e os alimentos, esses não são importantes??? Ou agora vamos começar a beber gasolina????
O melhor disto tudo é que se Portugal ganha hoje, vai tudo pegar nos carrinhos, e andar pelas cidades feitos doidos a buzinhar e a Gritar PORTUGAL…. PORTUGAL….PORTUGAL…. Claro, porque a gasolina tá cara, alias muito cara, alias até em falta né… Mas pá, é a seleção que esta a jogar, e Portugal é futebol… Temos de Festejar pá.. Fo#a-$e… uma bomba largada em cima dessa cambada de idiotas era pouco. Primeiro choram…. Tá mau… tá mau… e depois são os primeiros a pegar no carro e irem gastar gasolina sem precisão nenhuma. Dasssssssssssssss.

terça-feira, 10 de junho de 2008

Bonzões ou mauzões?

Pois é os homens estão a começar a reivindicar o direito a usar saias… Assim como as mulheres reivindicaram o direito a usar calças. E eu acho muito bem se queremos direitos iguais em tudo, porque não os homens usarem saias também… Afinal nem é assim tão estranho … os escoceses usam o kilt, na polinésios e em África também existem trajes compostos por saias… Mas acho que o preconceito da maioria dos homens ainda é muito grande para que isso aconteça, pelo menos em Portugal, não estou a ver o Macho Latino a usar saias e a correr o risco de passar por “bicha”. Mas se olharmos para trás, já houve um tempo em que os homens usavam longas cabeleiras e se maquilhavam, usavam roupas bem exuberantes e com rendas e folhos, já ouve também a época das calças à boca de sino, que mais pareciam uma saia longa… Mas com a evolução, ou não… a sociedade criou um homem sem ornamentos, mais prático e "funcionável" e entretanto mais previsível… Mas se antes os homens não podiam ouvir nem falar em cremes hidratantes, agora já existe uma linha criada a pensar neles. E eles a comprarem… ou pedirem às mulheres para comprarem, porque a ideia de que isso não é coisa de macho ainda existe… O problema são as mentalidades… apesar de já existirem muitos metrosexuais. Ainda existem muitos homens que não tem qualquer sentido estético… Ou arrisco nenhum. Os homens só têm sentido de mercado, do que é aceitável, e não do que é belo. É que se não for esta a explicação, que outra então haveria para os bigodes, os porta-telemóveis ao cinto e as patilhas penteadas sobre a testa para disfarçar a careca? Os homens não se acham bonitos, e como tal não procuram ser bonitos. Os homens fazem apenas aquilo que julgam que a sociedade julga apropriado. Os homens não usam maquilhagem porque se fossem descobertos passavam uma vergonha. E não pintam o cabelo porque as tintas não é mesmo coisa de homem. E nem se perfumam, porque um macho se quer a cheirar a cavalo. Não, alto! De facto os homens já se perfumam. E como foi que os perfumes passaram a ser algo másculo e viril? Foram as mulheres que assim o quiseram. Desde que as mulheres defenderam o olfacto, incentivando o masculino uso de desodorizantes, o controle do cheiro deixou de ser tabu. E hoje até se vendem sticks unisexo, embora os homens ainda prefiram um bom Axe, pela sua promessa de aceitabilidade feminina. E não usam saia porque isso é coisa de travesti… de bichona… Mas acredito que essas mentalidades são sofrer alterações, afinal tudo o que a mulher aprova o homem consome… afinal que faz as compras dos champôs e cremes lá para casa… e dos prefumes… a grande maioria são as mulheres que comprar e eles usam… Por isso a ideia de usar saias pode agora neste momento parecer um grande disparate mas o facto de as mulheres querem usar calças também pareceu na altura um grande disparate… mas afinal ainda as vestimos hoje…

sábado, 31 de maio de 2008

Eu não me esqueci.

As coisas boas nunca vêm sozinhas.
As coisas más também nunca vêm sozinhas.
Eu não me esqueci disso.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

O senhor trolha.

Hábeis na arte de fazer casas, os trolhas ou pedreiros eu não vejo qual a diferença. (espécimes raros da cultura portuguesa, existem imitações noutros países mas, só os nossos são os "verdadeiros" possuem um dom, uma bênção, um poder cósmico (...entendam como quiserem, este dom consiste em fazer toda e qualquer mulher suspirar por eles.
O processo é instantâneo, e como Ali Baba ao abrir a caverna mágica, estes espécimes possuem magia nas suas palavras provocando reacções acaloradas e levianas no sexo feminino (ou não) Através destas palavras magicas, o trolha submete qualquer mulher, nenhuma lhe escapa, exceptuando talvez as surdas...ahhh enfim…, e quando projectado do 3º andar do prédio em obras, a reacção das mulheres ao piropo é instantânea....mandam-se a correr escadas e andaimes acima despindo-se no caminho prontas para o que der e vier...
Aqui ficam algumas citações, umas mais eficazes do que outras, dependendo do nível e da experiência do trolha/pedreiro, inútil será da sua parte tentar por em prática estas frases, pode até aleijar-se no processo, pois é necessário compreender que o trolha nasce com este dom, delineando assim o seu destino...a Construção Civil! Está inspiração deve ser do pó que estão a fazer com a construção de um prédio quase ao lado do meu, e por no outro dia ao lá passar com uma amiga me apercebido que só podia se tratar de um canil, pois só se ouvia era ladrar, e o estranho era que não se via um único cão, cachorro ou qualquer animal de quatro patas que o pudesse fazer. Dai pensei que os trolhas/pedreiros são uns artistas na arte de engatar. Como frases feitas é o que não falta aqui na net, fui pesquisar. E deixo aqui algumas, aquelas que qualquer mulher fica louca só de as ouvir.
-VEM CÁ ÓÓÓÓ BOA!
Tomates não me faltam! Não te deixo bater neles mas podes dar-lhes umas cabeçadas!
-Anda cá febra, senta-te aqui no meu grelhador.
-A tua mãe só pode ser uma ostra para cuspir uma pérola como tu.
-Sabias que te fica muito bem a cara?
- Só queria que fosses uma pastilha elástica para te comer o dia todo.!
- És como um helicóptero: gira e boa!(sotaque nortanho)
-Um dia pensei ,Levar-te no meu coração, Mas depois topei, Que era muita areia para o meu camião...
-Belas pernas! A que horas abrem?
- Ó Fêvera! Junta-te aqui à brasa!
- Ó jóia! Anda aqui ao ourives.
- Ó morcôna, comia-te o sufixo!
- Ó linda, sobe-me à palmeira e lambe-me os cocos...
- Sabes onde ficava bem essa tua roupa? Toda amarrotada no chão do meu quarto!
-Acreditas em amor à primeira vista ou tenho que passar por aqui mais uma vez?
-Contigo filha, era até ao osso !!!oh boa! com esse cú já lá ias cagar lá casa...
-Tanto cascalho pra partir e o meu martelo sem martelar....
-Ó filha, anda cá que o pai não aleija!!
-Querida… és tão, tããããão, quente, que estou desconfiado que tu é que deves ser a verdadeira causa do aquecimento global… (intelectual este hein)
-E ainda dizem que as flores não andam!
-Olá, a que horas é que tens de estar de volta ao céu?
-Gostava que fosses um frango, para te enfiar um espeto no cu e fazer-te transpirar um bocado -Está mesmo quente aqui dentro ou és só TU?
-Se te dissesse que tinhas um belo peito...atiravas-te a mim?
-Porque não te sentas no meu colo e falamos sobre a 1ª; coisa que saltar?
-Desculpa, mas sou novo nesta cidade... Podias-me dar indicações para tua casa?
Enfim... Digamos que imaginação não faltou a quem inventou isto. E mais imaginação, mas fraca, têm que as usa, ou as tenta usar.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Incrível o facto de serem incríveis.

Incrível o facto de serem incríveis. Todos estamos mais que habituados a televisão portuguesa e a sua fraca qualidade em relação aos programas que dão e aos seus horários, estamos mais que habituados a ver programas de caca em horário nobre quanto os outros que realmente são interessantes ou possam ter algum interesse para horas impossíveis de assistir, assim como quando assistimos a um filme que nos interessa o tempo de propaganda (ou seja o intervalo) é sempre superior ao tempo dispensado para o filme, por vezes até adormeço nos intervalos, e acabo por não ver nada. Também já estamos mais do que habituados a que a novela que dava as 18h passe para ás 22h Gastam rios de dinheiro a fazerem telenovelas, ou a compra-las ao Brasil e depois passam para horários nos quais ninguém assiste, sinceramente não vejo a lógica, mas prontos. Depois bombardeiam-nos com programas de muito conteúdo cultural, do tipo Big Brother, os acorrentados, a quinta e o circo das celebridades (este ultimo até assenta muito bem o nome) Circo das celebridades, não é que desta vez acertaram mesmo no nome. Pois que era um circo era, sem piada nenhuma, mas um circo, e não é que têm audiências. Não é que existem quem fique em frente a televisão a assistir a programazinhos de fraca ou nenhuma qualidade. Depois por incrível que pareça ainda há aqueles programas, ou entrevistas ou o que quiserem chamar, eu chamo programas para gozar com a cara do povo Português. Ou seja estou a falar do programa, entrevista, Os incríveis. Incríveis? Perguntam vocês. Sim, isso mesmo... os incríveis. E não, não estou a falar do filme para crianças. Mas sim daquele em que fala das vidinhas dos jogadores da nossa selecção. Dou por mim com a boca aberta, incrédula com o que ouvia. Um gajo a dizer que tal, que não se podia dizer que os jogadores fossem ricos. Porque não podiam esquecer que acabam cedo as carreiras. Ó migo... enquanto não acabas as carreiras ganhas mais num ano que um mero cidadão numa vida inteira de trabalho. Não sei se sabes quanto é o ordenado mínimo neste país em que moras!? Os incríveis... Incríveis! São eles de passeio nos seus carros de luxo, nas suas mansões de reis. A exibirem como são bonitas as esposas... (Algumas) E eu fico aqui a pensar naqueles que pagam em 60 duras prestações um carro a cair de podre. Nos que se entalam até ao tutano para pagar um mísero T2. E a pensar se grande parte das mulheres não seriam bonitas se tivessem aquela qualidade de vida. Incríveis... pois. Incrível é a empregada que tem tudo limpo quando lá vão filmar a casa. E as roupas todas em ordem separadas por cores. Incrível é aquele que por um bilhete para ir ao estádio vende a alma ao diabo. Incrível sou eu e milhares como eu que ganham uma miséria e conseguem fazer o milagre de durar mesmo quase, quase até receber o próximo ordenado. Incríveis são aqueles que ainda ficam sentados no sofá a ver esta gentinha a gozar com o pobre que trabalha. Os incríveis... Realmente é tão incrível que a minha alma fica parva. Mas se me permitem perguntar, incríveis porquê? Porque tiveram e aproveitaram uma oportunidade? Ou incríveis porque jogam futebol? Porque cá para mim, incrível ,incrível, são os ordenados que lhes são pagos no final do mês... Os incríveis... não me façam rir.